De maneira geral, neste primeiro trimestre, a dificuldade do frigorífico em adquirir animais terminados resultou em falhas nos abates, levando muitas indústrias a trabalharem com ociosidade elevada.
O cenário fez com que os frigoríficos pagassem mais pela arroba. Apesar das recentes quedas, no acumulado desse ano houve alta de R$9,00/@ ou 7,8% na referência para o boi gordo em São Paulo.
O dólar elevado, que vinha favorecendo as exportações, teve desvalorização frente ao real nas últimas semanas e fechou março com queda de 2,7%.
Ao mesmo tempo, a tonelada de carne exportada subiu, passando de R$4.412,26 em fevereiro para R$4.437,11 em março, em média.
Somados, é possível que estes fatores tenham levado à redução dos embarques de carne bovina in natura no mês passado, que totalizaram 86,57 mil toneladas, 23,9% menos frente as 113,74 mil toneladas vendidas em fevereiro.
Apesar da queda mensal, o volume é 1,5% maior do que o exportado em igual mês do ano passado.
De qualquer maneira, o cenário é positivo: no primeiro trimestre deste ano, o volume de carne bovina in natura vendido no mercado externo superou em 21,9% as vendas do primeiro trimestre de 2013.
Com a demanda externa firme e a expectativa de câmbio favorável, as exportações este ano devem ir além do volume vendido em 2013.
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